Em qualquer cidade grande do Brasil onde o sistema de transporte coletivo não é ágil, eficiente e nem suficiente há terreno fértil para a proliferação do meio de transporte coletivo alternativo de Kombis e vans. Constantemente rotulado de clandestino pelas instituições modernas, esta nova facção empregatícia, fecha, pelo menos em parte, duas fendas do bloco moderno característico do Brasil: o transporte coletivo ineficiente e o desemprego, sendo este causa e aquele conseqüência. As Kombis não apareceram nas ruas porque existiam muitos passageiros esperando no ponto ou porque os ônibus andavam lotados, mas sim porque havia muitos excluídos no sistema. Desta forma, como não desempenham uma função orgânica dentro do organismo moderno, esta classe age de maneira parasitária. Mantêm uma relação sempre de disputa , morte , corrupção e afronto contra a polícia ostensiva: os alternativos são os piolhos do trânsito.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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